Por muito que me custe, Setúbal é uma cidade estranha. E digo-o com toda a tristeza porque é a minha cidade. Tenho sido um frequentador relativamente assíduo da Feira de Santiago que com muito orgulho ainda vi assinalada no DN como a maior feira a sul do Tejo. É com desânimo que vejo que uma entrada como o Mercado Livramento (tão bem executada, diga-se de passagem) esteja relegada não como entrada mas como "pavilhão", após a entrada na Feira. Mais ainda me dói ver a escuridão, a nível de falta de iluminação que circunda as artérias de acesso à Feira, principalmente na zona da Chesetúbal. Mas ainda mais indignado fico quando me deparo com múltiplos cartazes alusivos à Festa do Avante, numa altura em que a "maior feira do Sul do Tejo" se encontra a decorrer!
Haja pachorra, atão não é que a nossa cidade aquando da nossa feira anda a fazer mais propaganda à feira da Atalaia que à nossa?!?
Se há assim tanta vergonha de propagandear a maior feira do Sul do Tejo, nada melhor que voltar a colocá-la no local digno que é a baixa, não? Ou então, se o Parque Santiago é assim tão bom e a Festa do Avante também. Se querem propagandear a festa dos comunas, tragam o Avante para o Parque Santiago e dignifiquem a "MAIOR FEIRA DO SUL DO TEJO", a FEIRA DE SANTIAGO!!!
Só se assim se poderia dizer...Avante Camarada!
Mostrar mensagens com a etiqueta Feira de Santiago. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Feira de Santiago. Mostrar todas as mensagens
quarta-feira, 25 de julho de 2012
sábado, 14 de julho de 2012
Festas Setuvaleiras em Setúbal!
Bem caros amigos, espero que esteja de volta e para ficar. E gostava que os meus amigos setuvaleiros voltassem também a passar por cá e fazer este um espaço virado de novo para as coisas importantes da vida...
A verdade que me faz voltar prende-se com o que se está a passar na nossa bela cidade de Setúbal (agora parece que mais bonita!). Ontem à noite, passeava alegremente pela Av. Luísa Todi e deparei-me com barracas de filhozes, farturas, cachorros quentes, bifanas e dezenas de bancadas de mines da Sagres...
A uma semana da Feira de Santiago ainda pensei...é desta que acabou a mama ao parque santiago, mas quando fui para comprar uma filhó, perguntei o que faziam ali. A resposta foi pronta, vai haver Carnaval de Verão em Setúbal e...é AMANHÃ...que, contas feitas corresponde a HOJE!
Fonte da Imagem: C. M. Setúbal
Eu já me recordava dos tempos em que a Feira era na baixa, já me relembrava dos momentos muito agradáveis que ali vivi em mais pequeno, quando eis que me falam do Carnaval de Verão...
Bem, ao menos faça-se alguma coisa para desenvolver a cidade...nem que seja meter roulotes de mines espalhadas pela Avenida, qual rali das tascas.
A pergunta que me assola é a seguinte: Não havendo problema em retirar o estacionamento para o Carnaval, não havendo problema em colocar barracas ao longo da Avenida, não havendo problemas em por carrosséis na SETFESTA, não havendo problema em ter as barraquinhas dos bonecos típicas da feira, a bolacha piedade (agora a um preço estrondoso de quase 15€ o quilo), as mines...porque não se acaba a mama ao Parque Santiago e se faz voltar a feira à baixa, ao lugar de onde nunca devia ter saído?
Entretanto, boas mines para todos e bom Carnaval, que é do samba que a malta gosta!
A verdade que me faz voltar prende-se com o que se está a passar na nossa bela cidade de Setúbal (agora parece que mais bonita!). Ontem à noite, passeava alegremente pela Av. Luísa Todi e deparei-me com barracas de filhozes, farturas, cachorros quentes, bifanas e dezenas de bancadas de mines da Sagres...
A uma semana da Feira de Santiago ainda pensei...é desta que acabou a mama ao parque santiago, mas quando fui para comprar uma filhó, perguntei o que faziam ali. A resposta foi pronta, vai haver Carnaval de Verão em Setúbal e...é AMANHÃ...que, contas feitas corresponde a HOJE!
Fonte da Imagem: C. M. Setúbal
Eu já me recordava dos tempos em que a Feira era na baixa, já me relembrava dos momentos muito agradáveis que ali vivi em mais pequeno, quando eis que me falam do Carnaval de Verão...
Bem, ao menos faça-se alguma coisa para desenvolver a cidade...nem que seja meter roulotes de mines espalhadas pela Avenida, qual rali das tascas.
A pergunta que me assola é a seguinte: Não havendo problema em retirar o estacionamento para o Carnaval, não havendo problema em colocar barracas ao longo da Avenida, não havendo problemas em por carrosséis na SETFESTA, não havendo problema em ter as barraquinhas dos bonecos típicas da feira, a bolacha piedade (agora a um preço estrondoso de quase 15€ o quilo), as mines...porque não se acaba a mama ao Parque Santiago e se faz voltar a feira à baixa, ao lugar de onde nunca devia ter saído?
Entretanto, boas mines para todos e bom Carnaval, que é do samba que a malta gosta!
Etiquetas:
carnaval de verão,
Feira de Santiago,
festas,
Setúbal
domingo, 29 de junho de 2008
Feira de Santiago - Sim ou não?
Desde novo fui habituado a visitar anualmente a Feira Regional de Setúbal, também denominada de Feira de Santiago.
Lembro-me da sua grandiosidade (pelo menos aparente para um miúdo), do pórtico de entrada sempre diferente e inovador, de existir um tema da exposição sempre interessante.
Lembro-me de logo à entrada estarem os stands dos livreiros de Setúbal, sempre com ofertas a bons preços que aproveitei por diversas vezes para pedir um ou outro livro aos meus pais.
Lembro-me dos stands das cidades geminadas com Setúbal a dar uma outra dimensão, mais internacional, aquela Feira Regional.
Lembro-me dos stands das Associações Desportivas, Culturais ou de interesse Militar ou Social localizadas na Região de Setúbal.
Lembro-me da Praça de grandes dimensões onde ficavam dispostas as diversas marcas do ramo automóvel, entre o mais recente desportivo, e o mais possante tractor agrícola.
Depois dois enormes largos, repletos de stands de artesãos de todo o país, com destaque para os da nossa região. Entre tapeçarias, peles, madeiras e barros, todo o tipo de negócio se fazia por lá.
Era uma Feira que para além de servir de lazer à população da região de Setúbal, fazia muito para que os conhecimentos, a cultura, o desporto, da região não se perdessem.
Essa Feira honrava-me e fazia questão de pontuar essa honra sempre com uma bela fartura, delicia que só experimentava por essa altura.
Nos últimos anos, infelizmente, tal como a cidade tem morrido na sua essencia, também a sua Feira tem desvanecido aos poucos.
Transladada para um local que pouco diz aos verdadeiros setubalenses, é hoje em dia igual a qualquer outra feira que podemos encontrar pelo Portugal mais ou menos profundo.
Os stands de verdadeiro interesse deram lugar aos stands da Caipirinha, Caipirosca ou Caipiruca. As associações de emigrantes invadiram o espaço outrora destinado a associações vitais para a cidade, que também têm desaparecido por uma razão ou por outra.
Igualmente o espaço dedicado ao artesanato é cada vez mais pobre.
Já para não falar do facto do espaço automóvel. Onde antes podiamos encontrar as melhores marcas com os seus melhores modelos, hoje em dia encontramos usados, usados, e usados, cheios de pó.
Sinais dos tempos. Sinais de uma cidade cujos responsáveis não têm tido a preocupação de manter a "sua" massa cinzenta, preferindo deixar os jovens licenciados "voarem" para Lisboa, Porto ou estrangeiro, colmatando estas vagas com trabalhadores para a Construção Civil, o único sector (a par da restauração) que vai prosperando nesta cidade de Bocage e Luisa Tody.
Numa altura em que se coloca em dúvida a realização da Feira de Santiago, eu digo: que se acabe então com esta nova "Feira Agrícola das Manteigadas". 80 mil contos têm muitas outras aplicações numa cidade tão pobre como a nossa é, infelizmente.
Apostem no turismo, medidas fortes e não a palhaçada que se tem visto nos últimos tempos.
Modernizem estruturas, recuperem o património histórico da cidade, tanta coisa há a fazer!
Lembro-me da sua grandiosidade (pelo menos aparente para um miúdo), do pórtico de entrada sempre diferente e inovador, de existir um tema da exposição sempre interessante.
Lembro-me de logo à entrada estarem os stands dos livreiros de Setúbal, sempre com ofertas a bons preços que aproveitei por diversas vezes para pedir um ou outro livro aos meus pais.
Lembro-me dos stands das cidades geminadas com Setúbal a dar uma outra dimensão, mais internacional, aquela Feira Regional.
Lembro-me dos stands das Associações Desportivas, Culturais ou de interesse Militar ou Social localizadas na Região de Setúbal.
Lembro-me da Praça de grandes dimensões onde ficavam dispostas as diversas marcas do ramo automóvel, entre o mais recente desportivo, e o mais possante tractor agrícola.
Depois dois enormes largos, repletos de stands de artesãos de todo o país, com destaque para os da nossa região. Entre tapeçarias, peles, madeiras e barros, todo o tipo de negócio se fazia por lá.
Era uma Feira que para além de servir de lazer à população da região de Setúbal, fazia muito para que os conhecimentos, a cultura, o desporto, da região não se perdessem.
Essa Feira honrava-me e fazia questão de pontuar essa honra sempre com uma bela fartura, delicia que só experimentava por essa altura.
Nos últimos anos, infelizmente, tal como a cidade tem morrido na sua essencia, também a sua Feira tem desvanecido aos poucos.
Transladada para um local que pouco diz aos verdadeiros setubalenses, é hoje em dia igual a qualquer outra feira que podemos encontrar pelo Portugal mais ou menos profundo.
Os stands de verdadeiro interesse deram lugar aos stands da Caipirinha, Caipirosca ou Caipiruca. As associações de emigrantes invadiram o espaço outrora destinado a associações vitais para a cidade, que também têm desaparecido por uma razão ou por outra.
Igualmente o espaço dedicado ao artesanato é cada vez mais pobre.
Já para não falar do facto do espaço automóvel. Onde antes podiamos encontrar as melhores marcas com os seus melhores modelos, hoje em dia encontramos usados, usados, e usados, cheios de pó.
Sinais dos tempos. Sinais de uma cidade cujos responsáveis não têm tido a preocupação de manter a "sua" massa cinzenta, preferindo deixar os jovens licenciados "voarem" para Lisboa, Porto ou estrangeiro, colmatando estas vagas com trabalhadores para a Construção Civil, o único sector (a par da restauração) que vai prosperando nesta cidade de Bocage e Luisa Tody.
Numa altura em que se coloca em dúvida a realização da Feira de Santiago, eu digo: que se acabe então com esta nova "Feira Agrícola das Manteigadas". 80 mil contos têm muitas outras aplicações numa cidade tão pobre como a nossa é, infelizmente.
Apostem no turismo, medidas fortes e não a palhaçada que se tem visto nos últimos tempos.
Modernizem estruturas, recuperem o património histórico da cidade, tanta coisa há a fazer!
Etiquetas:
Associações Desportivas,
Culturais,
farturas,
Feira de Santiago,
Militares,
Sociais
Subscrever:
Mensagens (Atom)